tag:blogger.com,1999:blog-25918334010857763082024-02-19T02:08:05.802-03:00Filomatia<strong>filo</strong>: do grego <em>phílos,é,on</em> - "amigo, querido, queredor" + <strong>matia</strong>: do grego <em>máthos,ous</em> ou <em>máthesis,eós</em> - "ação de aprender", "conhecimento", "instrução", conexo com o verbo grego <em>manthánó</em> - "aprender", "instruir-se", "estudar".Ishmaelhttp://www.blogger.com/profile/11043042865557341308noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-2591833401085776308.post-75259125286361282012008-12-31T13:31:00.007-03:002009-01-01T19:22:38.594-03:00<div align="justify"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhimNnsUucgktISfDz4Q_oFCENOwMgLlsuQ7mUow9ymaynVtls0TGdISBGR2f7KvTknVzMZPJ6EDKLLP_OP9-8xqRBn2YRgm24ZcH4Lh8yCm2lllOezyonvlCHGOWvvsa-kpKNURm_IsjQI/s1600-h/van_gogh-seara_com_ciprestes.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5285992690116413314" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 313px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhimNnsUucgktISfDz4Q_oFCENOwMgLlsuQ7mUow9ymaynVtls0TGdISBGR2f7KvTknVzMZPJ6EDKLLP_OP9-8xqRBn2YRgm24ZcH4Lh8yCm2lllOezyonvlCHGOWvvsa-kpKNURm_IsjQI/s400/van_gogh-seara_com_ciprestes.jpg" border="0" /></a><span style="color:#ff6600;">O</span> dia sempre começava calmo. Os montes tênues, floridos, desenhados com curvas suaves ofereciam aos olhos um agradável sentimento de paz. As árvores cresciam como se desejassem tocar o céu; as águas, límpidas como o branco das nuvens, desciam do pináculo redesenhando o chão com seus traços naturais, preenchendo todas as veredas, donde brotavam maravilhosas flores e gramíneas primaveris [...]</div>Rodrigo de Abreu Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17486823817416471915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2591833401085776308.post-27325625138672451902008-12-30T23:39:00.003-03:002008-12-31T13:18:14.934-03:00<p align="justify"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_1WHNQgrJBmnfoFCWGe-Wi5AVDZoaPvXdpCDIvtVsOwlebH-2QVuFBIfzJG7LOYIevQjHBxs0_m-QdZSt4SAgQ8UR53M3E3EGebVP1f6ykUhRScpoPxfydEImkBIniGSVtTHBGvUl9Ji6/s1600-h/magritte.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5285778327313904690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 265px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_1WHNQgrJBmnfoFCWGe-Wi5AVDZoaPvXdpCDIvtVsOwlebH-2QVuFBIfzJG7LOYIevQjHBxs0_m-QdZSt4SAgQ8UR53M3E3EGebVP1f6ykUhRScpoPxfydEImkBIniGSVtTHBGvUl9Ji6/s400/magritte.jpg" border="0" /></a><span style="color:#ff6600;">Que</span> olhos são esses!, verdes, azuis, marrons, que mais parecem duas pérolas, ou esmeraldas, ou castanhas nadando em leite! Se fossemos compará-los com as máquinas hodiernas, estas não passariam de ultrapassadas engrenagens enferrujadas. Os olhos são a prova da perfeição divina; a prova da existência da alma; a representação do caráter; a exteriorização do amor... O acaso neles se finda. Eles são os pesadelos de Darwin. E foi com eles que o homem se descobriu no universo. São também o zênite da sabedoria para os gregos. Olhos...! Quão bela é a tua aparência, a tua transparência. Bendito seja Victor Hugo ao proclamar: “As pérolas não se dissolvem na lama”. Não importa se aquele ou este homem seja ou não benévolo, os olhos sempre permanecerão os mesmos espelhos de vidro; magníficos microcosmos – para todo o sempre – até que se desvaneçam por terra.</p>Rodrigo de Abreu Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17486823817416471915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2591833401085776308.post-71915982742520108262008-12-29T23:08:00.007-03:002008-12-31T00:27:40.370-03:00<div align="justify"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitVAPuQvBTOy1dcnLHsoR9U9q4F28bPuKGtHt8VzpU11LEJ_sPr9mtzwaGCUhnX4M-BQSqiDeHGtfR9_SzmdLWgLPI52cbFJW7JL8ri97RTfjOjilqTrXGeafRLIase4CVsbAhzPZnspAt/s1600-h/navio.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5285400547323219666" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitVAPuQvBTOy1dcnLHsoR9U9q4F28bPuKGtHt8VzpU11LEJ_sPr9mtzwaGCUhnX4M-BQSqiDeHGtfR9_SzmdLWgLPI52cbFJW7JL8ri97RTfjOjilqTrXGeafRLIase4CVsbAhzPZnspAt/s400/navio.jpg" border="0" /></a><span style="color:#ff6600;"><span style="color:#000000;">"</span>Um</span> navio de guerra é composto ao mesmo tempo do que há de mais pesado e do que há de mais leve, porque deve lidar, simultaneamente, com as três formas da substância, o sólido, o líquido e o fluido, devendo lutar contra todos os três. Tem onze garras de ferro para agarrar o granito, e mais asas e antenas que uma libélula para receber o vento das nuvens. Seu hálito sai por cento e vinte canhões como relâmpagos enormes, respondendo corajosamente ao raio. O oceano procura desorientá-lo na espantosa semelhança de suas ondas, mas o navio tem uma alma, a bússola, que o dirige, mostrando-lhe sempre o norte. Nas noites negras, seus faróis substituem as estrelas. Contra o vento, tem<span style="mso-spacerun: yes"> </span>a corda e a vela; contra a água, tem a madeira; contra o rochedo, o ferro, o cobre, o chumbo; contra a sombra, a luz; contra a imensidade, uma agulha".<br /><div style="TEXT-ALIGN: center">Victor <span class="Apple-style-span" style="FONT-WEIGHT: bold">Hugo</span></div><br /></div>Rodrigo de Abreu Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17486823817416471915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2591833401085776308.post-88150546782522165702008-12-21T18:10:00.005-03:002008-12-22T00:41:16.423-03:00<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYk5YghFImLWS-Skh2m0YhGgLW3Kvi4yM9sSnZ_V_g1K-8oSuz_2rpLtvroIgGUexEZB2vE12vWrQVsL7NIh-k-yB6YZQn4gzIWkAfTE83vI5YbdkFamxG0LiFr0AuQy7XXYIXeg7Mx3u8/s1600-h/Di%C3%B3genes+I.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5282354785224239202" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 330px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYk5YghFImLWS-Skh2m0YhGgLW3Kvi4yM9sSnZ_V_g1K-8oSuz_2rpLtvroIgGUexEZB2vE12vWrQVsL7NIh-k-yB6YZQn4gzIWkAfTE83vI5YbdkFamxG0LiFr0AuQy7XXYIXeg7Mx3u8/s400/Di%C3%B3genes+I.bmp" border="0" /></a> "<span style="color:#ff6600;">Enquanto</span> em certa ocasião o filósofo tomava sol no Cranêion, Alexandre, o Grande, chegou, pôs-se à sua frente e falou: 'Pede-me o que quiseres!' Diôgenes respondeu: 'Deixa-me o meu sol!'"</div><div align="center">Diôgenes <strong>Laêrtios</strong></div>Ishmaelhttp://www.blogger.com/profile/11043042865557341308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2591833401085776308.post-79579789164124130242008-11-25T20:36:00.005-03:002008-12-21T18:34:56.778-03:00<div align="justify">"<span style="color:#ff6600;">A política</span><span style="color:#000000;"> e o destino dos homens são organizados por homens sem ideal e sem grandeza. Aqueles que têm uma grandeza neles próprios não se ocupam de política. Assim em todas as coisas. Mas trata-se agora de criar em si próprio um novo homem. Seria preciso que os homens de acção fossem também homens de ideal e poetas industriais. Trata-se de viver os próprios sonhos - de os pôr em movimento. Outrora, renunciávamos ou perdíamo-nos. É necessário não nos perdermos e não renunciarmos."</span><br /></div><div align="center">Albert <strong>Camus</strong></div>Ishmaelhttp://www.blogger.com/profile/11043042865557341308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2591833401085776308.post-14134599827192849552008-06-15T19:57:00.004-03:002008-12-21T18:34:20.715-03:00<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7ffUCEAZM1LlVoFa1f8BvhbX78vY_a70DQJHrL8-SWVmJgMtub8FMmQBIP-MS_r1CJuXNA5U4hvfM9NHlmfTqADHtPKdn3xcmQS05X1OHdjopd-hOlnjWHAQOKltHESv0Vc1ViHKTDBf8/s1600-h/Rosa+II.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5282359155351987618" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 337px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7ffUCEAZM1LlVoFa1f8BvhbX78vY_a70DQJHrL8-SWVmJgMtub8FMmQBIP-MS_r1CJuXNA5U4hvfM9NHlmfTqADHtPKdn3xcmQS05X1OHdjopd-hOlnjWHAQOKltHESv0Vc1ViHKTDBf8/s400/Rosa+II.jpg" border="0" /></a> "<span style="color:#ff6600;">Deve</span><span style="color:#000000;"> aqui pôr-se de lado o preconceito segundo o qual a duração, comparada à desaparição, seria qualquer coisa de notavelmente superior: as imperecíveis montanhas não são superiores à rosa que logo se desfolha, na sua vida que se exala."</span><br /><div align="center">Georg Wilhelm Friedrich <strong>Hegel</strong></div></div>Ishmaelhttp://www.blogger.com/profile/11043042865557341308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2591833401085776308.post-43251493470252406302007-03-22T14:32:00.001-03:002008-12-21T18:59:48.923-03:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0eUrddMrU9Kdx1Ftp6SuvlaZ8RLzgjno5GMQGuslJfj6BRaQLznMBuIJeazQUNm12PIIicvskxUUhbUXP2Nxm9ELxmaY3wH4Zl8Ke62LhR2xI7aDNfswIpzb8I9R6qD1bFNPN1PX786Mh/s1600-h/Girassol+VI.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5282366316760890450" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0eUrddMrU9Kdx1Ftp6SuvlaZ8RLzgjno5GMQGuslJfj6BRaQLznMBuIJeazQUNm12PIIicvskxUUhbUXP2Nxm9ELxmaY3wH4Zl8Ke62LhR2xI7aDNfswIpzb8I9R6qD1bFNPN1PX786Mh/s400/Girassol+VI.jpg" border="0" /></a> "<span style="color:#ff6600;">MESTRE</span>, são plácidas / Todas as horas / Que nós perdemos, / Se no perdê-las, / Qual numa jarra, / Nós pomos flores.<br /><br />Não há tristezas / Nem alegrias / Na nossa vida. / Assim saibamos, / Sábios incautos, / Não a viver,<br /><br />Mas decorrê-la, / Tranqüilos, plácidos, / Tendos as crianças / Por nossas mestras, / E os olhos cheios / De Natureza...<br /><br />À beira-rio, / À beira-estrada, / Conforme calha, / Sempre no mesmo / Leve descanso / De estar vivendo.<br /><br />O tempo passa, / Não nos diz nada. / Envelhecemos. / Saibamos, quase / Maliciosos, / Sentir-nos ir.<br /><br />Não vale a pena / Fazer um gesto, / Não se resiste / Ao deus atroz / Que os próprios filhos / Devora sempre.<br /><br />Colhamos flores. / Molhemos leve / As nossas mãos / Nos rios calmos, / Para aprendermos / Calma também.<br /><br />Girassóis sempre / Fitando o sol, / Da vida iremos / Tranqüilos, tendo / Nem o remorso / De ter vivido."<br /><div align="justify"></div><div align="center">Fernando <strong>Pessoa</strong></div>Ishmaelhttp://www.blogger.com/profile/11043042865557341308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2591833401085776308.post-51025107039263944362007-03-13T00:43:00.003-03:002008-12-21T19:36:08.016-03:00<div align="justify">"<span style="color:#ff6600;">objeto</span><br />do meu mais desesperado desejo<br />não seja aquilo<br />por quem ardo e não vejo<br /><br />seja a estrela que me beija<br />oriente que me reja<br />azul amor beleza<br /><br />faça qualquer coisa<br />mas pelo amor de deus<br />ou de nós dois<br />seja"</div><div align="center">Paulo <strong>Leminski</strong></div>Ishmaelhttp://www.blogger.com/profile/11043042865557341308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2591833401085776308.post-56787560082122801542007-02-20T22:14:00.001-03:002008-12-21T19:36:56.764-03:00<div align="center"><span style="font-family:verdana;">"<span style="color:#ff6600;"><em>Sapientia</em></span>: nenhum poder,</span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;">Um pouco de saber,</span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;">o máximo de sabor..."</span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;">Roland <strong>Barthes</strong></span></div>Ishmaelhttp://www.blogger.com/profile/11043042865557341308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2591833401085776308.post-68830737153072383842007-02-20T21:20:00.001-03:002008-12-22T00:39:20.061-03:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYQQ_fR5Efxha5v1xiy4o380LfIQxM_7duCMA2hQdXKM6N4JMT9qM3lgC5oyFGjxki64Tw2CuL0UsA79j1Ig_sjEId5QXHUzo8YpLWQlp-o-nKegMGi6Q_cvD3aZMWjG8pCJgfR-VPBFoE/s1600-h/Academia.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5033781415329048914" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYQQ_fR5Efxha5v1xiy4o380LfIQxM_7duCMA2hQdXKM6N4JMT9qM3lgC5oyFGjxki64Tw2CuL0UsA79j1Ig_sjEId5QXHUzo8YpLWQlp-o-nKegMGi6Q_cvD3aZMWjG8pCJgfR-VPBFoE/s320/Academia.jpg" border="0" /></a> <div><span style="font-family:verdana;"></span></div><div><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#ff6600;">Em</span> breve... Textos (des)interessa(dos)ntes, filosofia, literatura, poesia <em>et cetera</em>. Muito de nada, um tanto de tudo e um pouco de sabo/er.</span></div>Ishmaelhttp://www.blogger.com/profile/11043042865557341308noreply@blogger.com0